Bruxelas define
estratégia comum para diminuir sinistralidade rodoviária
19/03 17:52 CET
A mortalidade rodoviária em Portugal baixou 16% em
2012, um valor bastante acima da média da União Europeia, que foi de 9%. Apesar
de satisfeito com o facto de 2012 ter atingido o “número mais baixo de sempre
de vítimas mortais” desde que são recolhidos dados na União, o comissário
europeu Sim Kallas realçou que “há muito trabalho a fazer”.
“Ainda morrem 77 pessoas, todos os dias, nas
estradas da Europa. A evolução é mesmo negativa em alguns países e aqueles que
nos causam mais preocupação, devido ao elevado número de mortes na estrada ,
são a Lituânia e a Roménia”, disse o responsável pelos Transportes do executivo
europeu.
Mas por cada morte na estrada, há 10 pessoas que
sofem ferimentos graves, tais com lesões cerebrais ou na medula espinal. Ou
sejam cerca de 250 mil por ano.
É o caso de Emmanuel Johnson, de 46 anos, que ficou
paraplégico há 8, depois de um acidente de moto. A diminuição de verbas
públicas para os tratamentos preocupa-o.
“Temos alguma ajuda aqui na Bélgica, mas está a
sofrer cortes e, na prática, recebemos cada vez menos apoio”, refere Emmanuel.
Para fazer face ao problema, a Comissão Europeia
publicou, esta terça-feira, uma “estratégia global” que pretende, entre outras
iniciativas, criar uma definição comum de lesão grave resultante de um acidente
de viação.
Deverá, também, ser fixado um objectivo comum aos 27
países para reduzir o número de casos e uma plataforma de recolha de dados.
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Pressupostos Funcionalistas que corrobora para a
estratégia comum:
Os países, conforme aponta o funcionalismo, tendem a
cooperar em torno de temas que sejam problemáticos e de difícil superação ao
ponto que uso de recursos nacionais seria inviável. Em relação à notícia acima
podemos observar que os países da União Europeia cooperam no sentido de buscar
a redução dos sinistros nas rodovias, buscam por meio de políticas de
cooperação comum uma estratégia mais eficiente para combate à essa
problemática.
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